segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

::: Economia :::

Com aumento de impostos, etanol deve valer mais a pena

02/02/2015 11:24
Desde o último domingo (1º) começou a valer o decreto do governo que aumenta impostos sobre a gasolina. A alta nos tributos corresponderá a R$ 0,22 por litro da gasolina, segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Com a gasolina mais cara, é bem provável que o etanol se torne mais vantajoso para abastecer os veículos flex. Para saber qual a melhor opção, o motorista deve fazer uma conta simples. Embora mais barato, o etanol é um combustível que é consumido mais rápido pelo motor flex de um carro em relação à gasolina. Por isso, para identificar qual dos dois é mais vantajoso é preciso dividir o preço do litro do etanol pelo valor do litro da gasolina. Se o resultado da conta for maior que 0,7, vale a pena colocar gasolina, se for menor, o melhor é o consumidor abastecer com etanol. Na semana passada (entre 25 e 31 de janeiro), por exemplo, o preço médio da gasolina no Brasil alcançou R$ 3,03 e o do etanol R$ 2,08, de acordo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).Utilizando o cálculo para saber qual o mais vantajoso, chegamos a 0,68, o que mostra que, na média, o etanol já era melhor para o bolso do brasileiro. A ANP divulga todas as semanas um levantamento de preços de combustíveis feito em mais de 8,6 mil postos de todo o País. Apesar da conta, cada carro pode ter sua particularidade e o ideal é o condutor verificar a eficiência do seu veículo. Desde 2005, o Inmetro acompanha testes das montadoras de veículos para classificar os carros de acordo com a sua eficiência energética. Todos os modelos e versões de veículos recebem um selo de classificação do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular. Além do selo, os consumidores podem consultar dados de todos os tipos de carros, como consumo de álcool ou gasolina na estrada e na cidade e emissões de poluentes. (Terra)

Governo reduz imposto de uma série de bens de informática

02/02/2015 10:03
A Câmara de Comércio Exterior alterou para 2% as alíquotas do Imposto de Importação sobre uma série de bens de informática, telecomunicações e bens de capital na condição de "ex tarifários", categoria voltada para produtos novos que não têm similares produzidos no País. As alterações foram indicadas em resoluções publicadas nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. Para os bens de informática e telecomunicações, a mudança vale até 31 de dezembro deste ano, envolvendo itens como equipamentos para distribuição de conteúdo de vídeo para TV e Internet e servidores com determinadas especificações. Já para os bens de capital, a alteração vale até 30 de junho de 2016 e contempla produtos como motores marítimos de pistão, câmaras criogênicas e aparelhos digitais de teste de ovos.

Além do combustível, luz e gás devem subir, diz BC

02/02/2015 08:46
O Banco Central (BC) trabalha com a perspectiva de que a conta de luz sofra uma alta de nada menos que 27,6% neste ano. Já a gasolina, segundo a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ficará 8% mais cara em 2015, após a elevação dos impostos sobre os combustíveis. E o peso no bolso do brasileiro vai ser ainda maior. O BC também prevê reajuste de 3% no botijão de gás e de 0,6% nas tarifas de telefone fixo. Na ata, o Banco Central elevou a estimativa da alta dos preços administrados neste ano, para 9,3% ante os 6% calculados antes, um dos principais fatores de pressão da inflação. Na ata da reunião da semana passada, publicada na manhã desta quinta-feira, 29, a cúpula do BC acredita que a possibilidade de alcançar a meta de inflação no ano que vem aumentou, mas os sinais de que a inflação vai melhorar daqui para frente ainda são insuficientes. “O Copom avalia que o cenário de convergência da inflação para 4,5% em 2016 tem se fortalecido. Para o Comitê, contudo, os avanços alcançados no combate à inflação – a exemplo de sinais benignos vindos de indicadores de expectativas de médio e longo prazo – ainda não se mostram suficientes”, disse o Copom na ata.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem dito desde o final do ano passado que a inflação subiria no início de 2015, mas que iria desacelerar ao longo do ano. Segundo ele, no encerramento de 2016, o BC conseguirá entregar a inflação no centro da meta de 4,5%. No entanto, na ata divulgada hoje, o Banco Central retirou a avaliação de que a atividade tende a iniciar uma recuperação no segundo semestre deste ano. A instituição atrelou a retomada à confiança de famílias e empresas. “O ritmo de expansão da atividade doméstica este ano será inferior ao potencial”, indicou. Na semana passada, pela terceira vez seguida após as eleições, o BC aumentou a taxa básica de juros (Selic), por unanimidade, de 11,75% ao ano para 12,25 % ao ano. É a maior taxa desde agosto de 2011. Em vez de focar no crescimento do país que está próximo de zero, os diretores apertaram discurso contra a alta de preços. (Fonte: Diário do Poder)

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Hotéis de Salvador estão entre os 100 melhores do mundo em ranking

01/02/2015 21:54
Pela primeira vez, Salvador figurou no ranking mundial dos 100 destinos em que os hotéis são mais bem avaliados por turistas. O levantamento, que é realizado pelo site Trivago, que compara preços de hotéis, ainda inclui Rio de Janeiro e São Paulo. Entre as brasileiras, Salvador teve a melhor posição na lista anual - 79° lugar, com nota 79,36 (o máximo é 100). Já São Paulo ficou em 83º lugar (79,16 pontos) e o Rio de Janeiro é o dono da 95ª posição (77,36). Ao todo, na pesquisa, foram contabilizadas 140 milhões de opiniões de usuários em sites de hospedagem. O primeiro lugar foi da cidade de Sanya, na China, que fica em uma ilha próxima ao Vietnã. Em segundo, vem Hanói, capital do Vietnã, e Sorrento, na Itália, ficou em terceiro.


Rombo em conta pública eleva dívida a 65% do PIB

31/01/2015 10:56
Em um ano de aumento de gastos do governo e de manobras contábeis, o setor público brasileiro, incluindo o governo central, Estados e municípios, registrou inédito rombo de R$ 32,6 bilhões. Trata-se do primeiro resultado negativo nas contas públicas desde o início da série histórica, em 2001. O déficit foi o equivalente a 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB), o pior já registrado. Em 2013, o setor público registrou superávit primário de R$ 91,3 bilhões, ou 1,88% do PIB. Com o déficit de 2014, a dívida pública vai crescer. Mesmo se o governo economizar 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 como prometido, ainda será insuficiente para estancar a alta do endividamento. A expectativa apresentada ontem pelo Banco Central é de aumento da dívida líquida para 38,2% em 2015 e, da dívida bruta, para 65,2% – nos dois casos em relação ao PIB. O chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, afirmou que o objetivo do governo é estancar a alta da dívida bruta, para, só então, reduzi-la.Essa dívida subiu de 56,7% para 63,4% do PIB no ano passado, atingindo o maior nível da série histórica, iniciada em dezembro de 2001. A elevação dessa taxa em 2014 foi maior do que a da dívida líquida (que passou de 33,6% para 36,7%) em razão do aumento do déficit nominal. Juros. O déficit nominal, que vinha rodando na casa de 2% a 3% do PIB nos últimos anos, disparou para 6,7% do PIB em 2014. O BC prevê que, com um aperto fiscal mais forte, haverá redução para 4,5% neste ano. O déficit nominal embute os gastos com os juros, que somaram R$ 311 bilhões no ano passado – o maior volume desde que o BC começou a compilar os dados. Em relação ao PIB, a taxa de 6,07% é a maior dos últimos sete anos. (Estadão)

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Dólar encosta em R$ 2,70 e reverte queda no ano

31/01/2015 09:22
Depois de cair para próximo de R$ 2,60, a moeda norte-americana subiu com força nesta sexta-feira (30) e encerrou janeiro encostando em R$ 2,70. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 2,689, com alta de quase R$ 0,08 (2,96%). A cotação está no maior nível desde 7 de janeiro (R$ 2,703). Por volta das 15h30, o dólar chegou a superar R$ 2,69, mas desacelerou nas horas seguintes. O dólar, que vinha acumulando queda em 2015, voltou a registrar alta no ano. A divisa encerrou janeiro com valorização de 1,15%. O dólar subiu depois que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o câmbio não será artificialmente valorizado  durante palestra a empresários em São Paulo. Mais tarde, a assessoria de imprensa da Fazenda informou que o ministro se referia ao câmbio em todo o planeta, não apenas à cotação do real. Também contribuiu para a alta o resultado do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) dos Estados Unidos. No quarto trimestre de 2014, a economia norte-americana cresceu 2,6% em ritmo anualizado, quando o crescimento de um trimestre é estendido para o acumulado de 12 meses. O resultado veio abaixo do esperado. * Com informação da Agência Lusa

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Governo pode elevar 'taxa extra' das bandeiras tarifárias na conta de luz

31/01/2015 18:25
Em mais uma medida para conter a crise no setor elétrico, o governo federal deve elevar o valor arrecadado por meio do sistema de bandeiras tarifárias, que entrou em vigor em 1º de janeiro e, desde então, já vem gerando nas contas de luz um acréscimo de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Os novos valores das bandeiras ainda não foram definidos – isso depende de quais custos o governo pretende cobrir com a receita. A expectativa, porém, é que sofram aumento entre 30% e 40%. O G1 apurou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve votar o tema nos próximos dias. As bandeiras tarifárias funcionam como um alerta aos consumidores, na própria conta de luz, sobre o valor da produção de energia no país. Se elas estiverem na cor verde, a tarifa não sofre nenhum acréscimo. Amarela, o aumento é de R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos no mês. Já as bandeiras vermelhas, que vigoraram ao longo do mês de janeiro e vão continuar em fevereiro, conforme informou nesta sexta (30) a Aneel, indicam que está muito caro gerar energia no país, devido ao uso das termelétricas (usinas movidas a combustíveis como óleo e gás, e que são mais caras). Nessa condição, o consumidor paga R$ 3 para cada 100 kWh de energia usados no mês.

Brasil muda foco de consumo para investimento, diz Levy

25/01/2015 11:26
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, aproveitou o painel mais importante do Fórum Econômico Mundial para anunciar mais amplamente as mudanças na política econômica brasileira - da ênfase no consumo para o estímulo ao investimento, arrumação das contas públicas, realinhamento de preços e reformas para facilitar o crescimento. A política, explicou, será baseada em instrumentos tradicionais. O ministro reafirmou a intenção de conseguir neste ano um superávit primário - dinheiro destinado ao pagamento de juros - equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Absteve-se de explicar o mau estado das contas públicas brasileiras. Ao mencionar o baixo crescimento econômico do País, limitou-se a mencionar "vários fatores" e apenas citou como exemplo a queda de preços das commodities exportadas. Sem entrar nos detalhes da orientação seguida nos últimos quatro anos, apontou a necessidade de mudar a ênfase para o investimento. Além disso, atribuiu "em parte" às eleições a queda do montante investido no ano passado. Como a discussão do cenário global envolvia o problema do emprego, o ministro apontou uma diferença mencionada frequentemente por seu antecessor: a criação de milhões de postos de trabalho no Brasil nos anos posteriores à crise de 2008. Não se referiu à qualidade e à produtividade dos empregos criados. "Houve muita criação de emprego nos últimos anos, muitos milhões. Temos uma das mais baixas taxas de emprego da nossa história, a mais baixa, de fato. A renda subiu muito, houve muita inclusão", disse o ministro. "Mas de alguma forma esse processo começou a desacelerar no último par de anos, em parte por causa das mudanças no preço de commodities, em todo o mercado emergente. E decidimos mudar. Tivemos eleições no ano passado, e essa foi uma das palavras mais faladas. E o governo, a presidente, decidiu no começo deste ano tomar algumas ações", complementou. (Agência Brasil)

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O fim do pleno emprego no Brasil

25/01/2015 09:14
O balanço do mercado de trabalho formal em dezembro do ano passado foi tão ruim que o governo tentou esconder a informação. Na verdade, não foram criados empregos. O que houve no mês passado foi o fechamento de 555,5 mil postos de trabalho. Em todo o ano passado, foram criadas apenas 396,9 mil vagas, muito menos do que nos anos anteriores. É o número mais baixo desde 1999, quando houve fechamentos de postos de trabalho. Com dados tão ruins nas mãos, o governo preferiu destacar outra informação, das vagas criadas nos últimos quatro anos. Considerando todo o primeiro mandato da presidenta Dilma Roussef, foram 5,2 milhões de novos empregos com carteira assinada. Parece muito. Mas é pouco mesmo comparado aos governos anteriores do próprio PT. O primeiro governo Lula teve a geração de 5,76 milhões de empregos. No segundo, que coincidiu com a crise internacional, foram criados 7,6 milhões de vagas. O discurso oficial do governo dirá que, depois de o desemprego cair para um certo nível, já não existe tanta demanda pela criação de novas vagas. É este o argumento do ministro do Trabalho, Manoel Dias, e é apenas parcialmente verdadeiro. Toda economia, especialmente uma com as características da brasileira, com milhões de jovens entrando no mercado de trabalho a cada ano, precisa da criação de novos postos para manter o desemprego baixo. A curva do índice de desemprego, em queda constante desde 2003, também já mudou. O de novembro já aponta para cima, e o mesmo se espera para os meses seguintes. A indústria e a construção civil já fecharam vagas no ano passado, e na agricultura, mesmo com o crescimento dez vezes superior ao do PIB, o emprego ficou praticamente estável. O fim da era do pleno emprego está chegando ao fim. (Terra)

Contribuinte já pode se programar para o IR 2015; veja os passos

24/01/2015 19:37
O entrega da declaração do Imposto de Renda 2015 (ano-base 2014) só começa em março, mas é possível antecipar-se desde já para evitar dor de cabeça no momento de preencher o documento, recomendam consultores. As regras deste ano ainda não foram anunciadas pelo governo mas, segundo Antonio Teixeira, da consultoria IOB Sage, terá que fazer a declaração quem tiver recebido, em 2014, renda tributável acima de R$ 26.816,55. Quem vai declarar pela primeira vez deve se preparar o quanto antes, segundo a gerente operacional e especialista em Imposto de Renda da MGContécnica, Juliana Fernandes. “Pesquise sobre o assunto primeiro, separe os documentos com antecedência e, havendo dúvidas, procure um especialista”, orienta. Em novembro, a Receita lançou um aplicativo que permite preencher um “rascunho” da declaração do IR 2015, onde é possível colocar as informações já disponíveis gradualmente, antes do lançamento do programa da declaração, em março.
O documento apenas serve para facilitar o preenchimento da declaração e não é oficial. Pode-se colocar nele informações de bens e direitos, como a compra de um imóvel ou veículo, assim como gastos dedutíveis realizados no ano passado, como os com saúde e instrução. Para saber se é mais vantajoso optar pelo modelo simplificado ou completo, o programa da Receita já mostra, no quadro “Opção”, no canto esquerdo do monitor, qual será o valor da restituição ou do imposto a pagar, explica Juliana. Para quem não tem muita prática, a especialista recomenda preencher pelo modelo completo, que permite lançar gastos dedutíveis (veja a lista). O contribuinte que não tem muitas despesas que permitem abater deve optar pelo modelo simplificado, com desconto único de 20% sobre os rendimentos tributáveis. (G1)

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Preço de ovos de Páscoa devem subir 8% em 2015

25/01/2015 17:16
A alta do dólar elevou o custo do cacau, dos brindes infantis importados da China e o preço da mão de obra subiu. Com isso, os ovos vão chegar às gôndolas em fevereiro, antes do Carnaval, de 7% a 8% mais caros. Para o consumidor, a Páscoa deve ser mais seletiva, onde vai prevalecer, na hora da escolha, o melhor custo-benefício. O setor, segundo o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), Ubiracy Fonseca, vive uma pressão de custo. Na Páscoa de 2014 foram produzidas 20,2 mil toneladas de chocolate, o que corresponde a 100,2 milhões de ovos, segundo dados da Nielsen. (Agência Brasil)

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Nova regra facilita retomada de veículos após atraso da primeira parcela

24/01/2015 12:19
Basta apenas um dia de atraso no pagamento para que bancos possam, em processo extrajudicial, iniciar a retomada do veículo financiado ao consumidor. A nova regra, protegida pela Lei 13.043/2014, em vigor desde o último mês de novembro, facilita essa retomada, independentemente da quantidade de parcelas em atraso. Antes da lei, as financeiras emitiam o documento de cobrança (e aviso de retomada do veículo), com cerca de três parcelas vencidas, ou seja, em 90 dias, aproximadamente. Agora, no primeiro atraso já é permitido iniciar a ação de busca e apreensão do bem. Segundo divulgou o governo, a regra foi estabelecida a fim de aquecer o mercado automotivo, já que desburocratiza o processo de financiamento. Isso porque, os bancos passam a incluir uma cláusula no contrato, em que o cliente autoriza previamente a retomada do bem pela instituição financeira, caso o pagamento não seja cumprido.
Direito à informação
Para o superintendente do Procon da Bahia, Ricardo Maurício Freire Soares, a lei viola o direito básico à informação. "Há o risco de o cidadão não tomar conhecimento da carta de cobrança, caso seja recebida em sua ausência, pois o documento pode ser entregue a qualquer pessoa", diz Soares.

Pelo Código de Defesa do Consumidor, art. 42, é vedado qualquer forma de constrangimento no ato de cobrança. Assim, a nova regra para a retomada de veículos fere o CDC, segundo o superintendente do Procon, desde que prejudica o cidadão, que fica vulnerável na relação consumerista. "A facilidade em tomar o bem tende a dificultar a renegociação da dívida - ou demanda de pouco esforço -, por parte do credor".
Na prática, a regra não traz novidade específica, apenas regula uma ação que já ocorre e é permitida por lei, apenas torna mais célere o processo de retomada. Contudo, isso não é tão simples quanto alguns pensam. De acordo com o advogado Anderson Pitangueira, especialista em direito do consumidor, a agilidade depende da eficiência da instituição financeira (em notificar o devedor e ajuizar a Ação de Busca e Apreensão) e da celeridade do Poder Judiciário de cada estado.
"O credor precisa enviar uma comunicação formal, com registro de recebimento, para registrar a inadimplência e iniciar o processo de tomada do bem. Cabe ao consumidor, ao receber a correspondência, efetuar rapidamente o pagamento ou negociar a dívida", orienta.
Por isso é importante manter o endereço de residência atualizado, para evitar os riscos, que são muitos. O primeiro é a própria celeridade para busca e apreensão, que pode ocorrer no plantão judicial (em qualquer dia, útil ou não), e o banco não precisa esperar a expedição da burocrática "Carta Precatória" caso o veículo esteja em outra Comarca.  Além disso, o Juiz poderá comunicar de imediato ao Detran a existência da busca e apreensão, e bloquear a circulação do veículo, que pode ser retido em blitz policial.
Por fim, se o veículo não for encontrado, é possível executar o débito de imediato (a ação será convertida em Processo de Execução). "Ou seja, a instituição financeira pode pedir congelamento de contas ou penhora de valores para a quitação do débito, como a de imóveis que, antes dessa regra, não poderiam ocorrer de imediato", finaliza Pitangueira. (ATrade)

Custo de energia estoura limite e regra prudencial já recomenda racionamento

23/01/2015 16:38
O valor de referência utilizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para produção de energia estourou o limite de até 5% estabelecido pela agência. Na prática, isso significa que, neste momento, seria mais recomendado tomar medidas de racionamento do que continuar a produzir energia por um preço tão elevado. No "Programa Mensal de Operação" prevista para a próxima semana, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estabeleceu, para todas as regiões do País, custos superiores ao teto de R$ 1.420,34 por megawatt/hora (MWh/h), estabelecido pela agência. Para o Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o custo ficou em R$ 1.445,61 por MW/h. No caso do Nordeste e Norte, o custo foi fixado em 1.420,66 por MW/h. O conceito por trás da chamada "curva do déficit" é econômico e reflete, na prática, quanto custa a insuficiência da oferta de energia para a sociedade. Quando o custo de produção de cada unidade adicional de energia, ou seja, o Custo Marginal de Operação (CMO), ultrapassa um nível predeterminado, o sistema sugere uma redução do consumo de energia. No fim do ano passado, foi estabelecido que, quando o CMO atingir R$ 1.420,34 por MWh, deve ser recomendada uma economia de energia de 0% a 5%. O sistema entende que, nessas ocasiões, é mais recomendável economizar energia do que produzi-la a um custo tão elevado. Sua aplicação efetiva, no entanto, não é compulsória e depende de uma decisão do governo. Todos os anos, a Aneel aprova quatro patamares de preço a serem considerados e quatro cortes de energia correspondentes. Se o CMO atingir R$ 3.064,15 por MWh, o sistema recomendará uma redução no consumo entre 5% e 10%; quando atingir R$ 6.403,81 por MWh, o corte sugerido ficará entre 10% e 20%; e quando atingir R$ 7.276,40 por MWh, a redução de consumo deverá superar 20%. Os valores foram atualizados pelo IGP-DI, que registrou variação de 4,10% nos 12 meses encerrados em novembro. Segundo o ONS, o País encontra-se em "pleno período úmido, o que conduz à expectativa de reversão do atual cenário hidrológico".

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Criação de empregos formais cai 64% em 2014, para 396,9 mil vagas

23/01/2015 14:25
O país gerou 396.993 vagas de emprego formais em 2014, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira (23). O número de empregos criados em todo ano passado representa uma queda de 64,4% em relação às vagas abertas em 2013, que somaram 1,11 milhão. Na comparação com o estoque de empregos no fim de 2013, houve uma alta de 0,98%, segundo números oficiais. O número de vagas abertas em 2014 também representa o pior resultado, para um ano, pelo menos desde 2002. Apesar do pedido da imprensa, o Ministério do Trabalho não divulgou, até o momento, a série histórica completa revisada para os dados do Caged, que tem início em 1992.
Vagas abertas ficaram abaixo da expectativa: O número de empregos formais abertos no ano passado também ficou bem distante da estimativa do ministro do Trabalho, Manoel Dias, divulgada até meados de 2014. A previsão do ministro era de que seriam abertas, pelo menos, um milhão de vagas formais no último ano. "Foi um ano atípico. Um ano de Copa, um ano de eleições. Um ano de crise mundial. Isso tudo certamente influenciou na criação de novos empregos", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, nesta sexta-feira em Florianópolis (SC).
Por setores: O setor de serviços foi o que mais gerou postos de trabalho no ano passado. Foram 476.108 vagas, alta de 2,83% em relação ao ano anterior. O comércio gerou 180.814 vagas (+1,96%), enquanto na administração pública foram 8.257 novos postos (+0,91%). Na outra ponta, a indústria de transformação foi a que mais demitiu: o setor cortou 163.817 postos de trabalho, uma queda de 1,95% em relação ao estoque de empregos registrado no final de 2013. Houve cortes de emprego também na construção civil (-106.476, ou -3,41%), indústria extrativa mineral (-2.348, ou -1,02%), e na agropecuária (-370, ou -0,02%). "Esse comportamento demonstra a continuidade na redução do ritmo de crescimento de postos de trabalho formal, iniciada em anos anteriores. De fato, a partir de 2010, o nível de emprego formal vem apresentando um arrefecimento no ritmo de expansão de postos de trabalho", diz o MTE.

Gasto de brasileiros no exterior soma US$ 25 bilhões em 2014, novo recorde

23/01/2015 12:57
Os gastos dos brasileiros no exterior bateram recorde em todo ano passado, apesar da alta do dólar. Segundo os números divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (23), as despesas lá fora somaram US$ 25,6 bilhões em 2014. Até o momento, o maior valor de despesas no exterior, para um ano fechado, havia sido registrado em 2013, de US$ 24,98 bilhões. A série histórica da instituição para este indicador tem início em 1947. Segundo economistas, a alta das despesas no exterior está relacionada com o aumento do emprego e da renda no Brasil – apesar de a economia brasileira estar praticamente estagnada em termos de expansão do Produto Interno Bruto (PIB). "As viagens para fora, em 2014, continuaram crescendo, mas em um ritmo bem inferior ao que vinha sendo observado em anos anteriores. Um dos fatores é uma própria moderação da renda em 2014, mas principalmente a questão do câmbio. A massa salarial continuou crescendo em 2014, mas em ritmo menor do que anos anteriores", avaliou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel. A previsão do BC para 2015, segundo ele, é de um "crescimento modesto" nos gastos lá fora em relação a este ano.
Alta do dólar impacta preços - O dólar mais alto encarece as passagens e os hotéis cotados em moeda estrangeira, além dos produtos comprados lá fora. O dólar mais alto também encarece os gastos com cartões de crédito e débito no exterior. O dólar terminou 2014 cotado a R$ 2,6587 para a venda, o que representa uma alta de 12,78% no ano, uma vez que, no fim de 2013, a moeda norte-americana era negociada a R$ 2,3575. Para Tulio Maciel, do BC, embora o crescimento menor da renda tenha impactado as viagens internacionais em 2014, o principal fator que impediu um crescimento maior nos gastos de brasileiros no exterior no ano passado foi mesmo a alta do dólar. "O principal fator foi a variação do câmbio, tornando as viagens um pouco mais caras", declarou ele.
Alta do IOF - As despesas de brasileiros no exterior bateram recorde no acumulado deste ano mesmo com adoção, no fim de 2013, de medidas para conter esses gastos. A alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) – incidente nos pagamentos em moeda estrangeira feitos com cartão de débito, saques em moeda estrangeira no exterior, compras de cheques de viagem (traveller checks) e carregamento de cartões pré-pagos – foi elevada de 0,38% para 6,38% no fim de 2013. Com isso, essas operações passaram a ter a mesma tributação dos cartões de crédito internacionais.
Histórico de gastos - Em 2013, os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 24,98 bilhões, contra US$ 22,2 bilhões no ano anterior. Em 2011, as despesas dos nossos turistas lá fora haviam somado US$ 21,2 bilhões. Até 1994, quando foi criado o Plano Real para conter a hiperinflação no país, os gastos de brasileiros no exterior não tinham atingido a barreira dos US$ 2 bilhões. Mas, naquele ano, quando o real foi ao equiparado ao dólar, as despesas somaram US$ 2,23 bilhões. Entre 1996 e 1998, elas oscilaram entre US$ 4 bilhões e US$ 5,7 bilhões. Com a maxidesvalorização cambial de 1999 e o dólar ultrapassando R$ 3 em um primeiro momento, as despesas lá fora também ficaram mais caras. Os gastos voltaram a recuar e ficaram, naquele ano, próximo de US$ 3 bilhões. (G1)

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PIB da Coreia do Sul sobe 3,3% em 2014

23/01/2015 00:40
O crescimento econômico da Coreia do Sul desacelerou como esperado no último trimestre de 2014, em grande parte, devido ao setor de construção mais fraco e aos gastos do governo. O Produto Interno Bruto (PIB) com ajuste sazonal avançou 0,4% entre outubro e dezembro de 2014, em relação ao trimestre anterior, quando a economia cresceu 0,9%, informou o Banco da Coreia (BoK, banco central do país). Na comparação anual, a economia cresceu 2,7% entre outubro e dezembro de 2014 - a mais lenta desde o segundo trimestre de 2013 - e uma desaceleração diante do crescimento de 3,2% no terceiro trimestre 2014 frente o mesmo período do ano anterior. Os dados mais recentes mostraram uma queda acentuada na construção e no investimento. Na semana passada, o BoK citou a redução dos gastos fiscais do governo em meio a diminuição das receitas fiscais como uma das principais razões para o crescimento mais fraco no último trimestre. Para o ano de 2014, a economia sul-coreana cresceu 3,3%. Em 2013, o avanço foi de 3%. Ambos os resultados ficaram em linha com as expectativas do mercado. O BoK reduziu, neste mês, a previsão do PIB de 2014 de 3,9% para 3,4%. (Estadão Conteúdo)

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Com inflação em alta, Ambev deve seguir política de reajuste de bebidas

22/01/2015 15:55
A Ambev ainda está calculando o impacto do aumento de impostos em seus preços e deverá seguir a política de reajustes de acordo com a inflação, ressaltou nesta quinta-feira, 22, o diretor de Comunicação da companhia, Alexandre Loures. "Se os impostos pressionam, tem anos em que a empresa consegue absorver, tem anos em que não consegue", afirmou Loures, em evento de lançamento do camarote da Antarctica para o carnaval carioca. O executivo destacou que reajustar pela inflação é a política padrão e que quaisquer projeções (guidance) para 2015 serão informadas após a divulgação dos resultados de 2014. (Estadão Conteúdo)

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Aumento de taxas e impostos preocupa os baianos

22/01/2015 10:11
O começo de ano chega e, com ele, aparecem também os chamados aumentos programados de alguns serviços. Acréscimos na conta de luz, IPTU, IPVA, material escolar, mensalidade, gasolina, entre outros, têm deixados muito baianos preocupados com o orçamento. Afinal, com uma carga tributária tão grande logo no começo de 2015, a população vai ter que mexer ainda mais no bolso e readequar o orçamento para que as contas possam fechar. Só para se ter uma idéia, na gasolina, os aumentos no ICMS, no IOF, no PIS e no Confins, anunciados pelo Ministro Joaquim Levy, podem fazer com que o valor do combustível chegue a custar até R$ 3,50 nos postos da capital baiana. Além disso, mais uma má notícia para aqueles que já haviam achado ruim a elevação na conta de luz. A alta de R$ 0,15 no preço do litro do diesel, também divulgada essa semana, deve deixar mais cara a energia para o consumidor, já que o combustível é usado nas termelétricas. Nos cosméticos, um decreto presidencial vai igualar o setor atacadista e o industrial no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Segundo Levy, a medida apenas torna equalizada a tributação ao longo da cadeia de produção e distribuição. Com a decisão, o governo pretende arrecadar, este ano, cerca de R$ 650 milhões. Quanto a IPTU, a Prefeitura de Salvador já havia anunciado, no final do ano passado, um aumento de 6,5% no imposto para 2015. Já o IPVA ficou 3,5% mais barato, segundo o Governo Estado. Além disso, os juros para o financiamento da casa própria pela Caixa Econômica Federal, através do Sistema de Financiamento Habitacional (SFH), para imóveis de valor até R$ 750 mil, por exemplo, subiram de 8,75% para 9% ao ano. No Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), com valores acima de R$ 750 mil, o aumento foi de 9,10% para 10,70%. Isso para quem é cliente do banco.
Ano de aperto para os contribuintes - De acordo com o economista Britto Santos, este será um ano de muito aperto. “Haverá uma dificuldade bem grande, tanto para o consumidor, quanto para todos os seguimentos da economia, por conta da aceleração da inflação. Com todas essas incertezas com relação à economia, os comerciantes elevaram o valor dos seus produtos para poder ter o retorno esperado. O aumento do salário teve um efeito significativo no repasse dos custos e quem sofre mais com isso é a classe média. Todos os contribuintes serão prejudicados.”, disse. O especialista, por outro lado, dá algumas dicas para que a população tenha condições de manter o orçamento em ordem neste período tão turbulento: “As pessoas devem procurar consumir os produtos considerados de primeira necessidade, como os de higiene e alimentação, além de ficar atentos ao condomínio e a conta de energia, que fazem parte da vida do ser humano. Evitar, claro, consumir por impulso e estender o pagamento de cartão de crédito, já que os juros ultrapassam a casa dos 200% ao ano”, alertou. Com relação ao material escolar, Britto recomenda que os pais devam antecipar as compras o quanto antes e pechinchar sempre que for possível, evitando a utilização do cartão de crédito na hora de fazer os débitos. Já quanto ao IPTU e o IPVA, ele recomenda que a melhor opção seja sempre pagar a vista. “Mas, se for parcelar, é bom tomar cuidado com os juros. O imposto dos automóveis, por exemplo, se não for pago na data correta, implicara numa sobrecarga no valor final”, falou. O importante, segundo o economista, é que as pessoas fiquem atentas aos prazos e pagamentos para fazer um bom fluxo de caixa. Mas, e no caso do cidadão ter apenas dinheiro para pagar um dos dois impostos, por exemplo? “A pessoa deve priorizar o IPVA, já que, em caso de irregularidades, o carro da pessoa pode ser apreendido em uma blitz, além de ser um grande vexame para o condutor por conta da dívida acumulada. O IPTU pode ser negociado depois com a Prefeitura”, alertou.
População reclama - Nas ruas da capital baiana, as queixas são grandes, principalmente com relação ao aumento nas contas de energia, IPTU e material escolar. “Não tem jeito, a gente tem que se programar, afinal, a gente não tem direito de opinar em nada, só cumpre obrigações. Se não pagarmos, não teremos o serviços disponíveis”, reclamou a secretária Zélia Ferreira. Ela, que comprava material escolar para os filhos, diz ter gasto o triplo na compra dos itens este ano, em relação a 2014. “Acho que educação é a prioridade e tento manter as contas dentro do meu orçamento. Infelizmente o salário, que deveria acompanhar a inflação, não aumenta e cada vez mais o cinto aperta”, comentou. “A gente tenta se virar na medida do possível, acaba tirando de uma despesa e colocando em outra”, falou a vendedora Rosane Arcanjo que, para equilibrar o orçamento, diz ter cortado despesas com roupas e sapatos, elegendo como principal vilão os aumentos na conta de luz. “Está muito difícil. Depois da Copa eu acredito que as coisas pioraram. A gente vai tentando sanear as contas na medida do possível. Desde novembro, por exemplo, mudei meu plano de telefone fixo para tentar economizar nas contas. Mas é complicado, ainda mais com esse IPTU e o preço da gasolina”, ponderou. Taxista, Adnaldo Oliveira, diz que agora tem que trabalhar ainda mais para pagar as contas de casa. “IPTU, aluguel, combustível e material escolar ficaram muito caros. Um absurdo. Se antes pagava cerca de R$ 40 por mês de energia, agora pago mais de R$ 60, mesmo tendo o mesmo consumo. (Tribuna)

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Delta projeta queda no preço do combustível de avião em 2015

21/01/2015 18:49
A Delta Air Lines espera pagar em média US$ 2,25 a US$ 2,35 por galão de combustível de aviação em 2015, disse o diretor financeiro, Paul Jacobson, durante entrevista sobre os resultados da companhia nesta terça-feira. A estimativa está bem abaixo dos gastos ajustados da companhia área americana no ano passado, quando o galão ficou em média de US$ 2,87. Em um comunicado mais cedo, a Delta informou que a queda nos preços deverá resultado em mais de US$ 2 bilhões (aproximadamente R$ 5 bilhões) em economias em 2014. O combustível de aviação acompanha as cotações do petróleo, que já caíram quase 60% desde junho, em meio a uma grande oferta global.

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Dólar fecha em queda após medidas fiscais e dados da China

20/01/2015 21:36
O dólar recuou em relação ao real nesta terça-feira (20), refletindo a reação positiva do mercado às medidas fiscais anunciadas pelo governo e o alívio nos mercados globais após a economia da China desacelerar menos que o esperado. Também ajudava um movimento de correção, após a expressiva alta da véspera, segundo especialistas, informou a Reuters. A moeda norte-americana recuou 1,54%, a R$ 2,6150 na venda, após ter subido mais de 1% na véspera. "Com essa história de crescimento da China e de aperto fiscal aqui, o mercado acordou de bom humor", afirmou à agência o diretor de câmbio da corretora Pioneer, João Medeiros. Na véspera, o governo anunciou quatro medidas tributárias que devem elevar a arrecadação neste ano em R$ 20,63 bilhões. O pacote reforçou a perspectiva de maior rigor fiscal, em meio ao quadro de inflação alta e crescimento baixo, afastando ainda mais as dúvidas sobre o comprometimento do governo com o ajuste das contas públicas. O bom humor era sustentado também pela surpresa positiva em relação ao crescimento econômico da China no quarto trimestre do ano passado, que desacelerou menos que o esperado. Embora o resultado para 2014 tenha ficado abaixo da meta do governo, o indicador animou investidores, alimentando a demanda por ativos de maior risco, que já vinha elevada devido a expectativas de mais estímulos na zona do euro.
Investidores no mercado doméstico também aproveitavam o quadro favorável para corrigir excessos da véspera, quando o dólar saltou diante da ameaça de racionamento de energia, mais um obstáculo para a cambaleante atividade econômica brasileira. Na véspera, o dólar fechou em alta de 1,33%, a R$ 2,6560 na venda. "Ontem, o dólar subiu um pouco no vazio e, com o mercado mais cheio, é normal dar alguns passos para trás", disse o gerente de câmbio da corretora Tov, Celso Siqueira. Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade às atuações diárias, vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 1,1 mil contratos para 1º de setembro e 900 para 1º de dezembro, com volume correspondente a US$ 98,4 milhões. O BC fez ainda mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 2 de fevereiro, que equivalem a US$ 10,405 bilhões, vendendo a oferta total de até 10 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 61% do lote total.
Bovespa: O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subiu 0,25%, aos 74.876 pontos nesta terça-feira, com a reação positiva ao pacote de medidas fiscais na véspera para colocar as contas públicas em ordem, e as ações da Petrobras em alta. A alta perdeu força, porém, por causa de persistentes preocupações com o fornecimento de energia no país e a queda das bolsas norte-americanas.

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Estudantes denunciam estrutura de faculdade em Salvador: 'Muitos ratos'

21/01/2015 09:31
Alunas do sétimo semestre do curso de Enfermagem da Faculdade São Tomás de Aquino, em Salvador, denunciam o aumento abusivo das mensalidades e a falta de estrutura da instituição. Segundo elas, algumas aulas aconteceram em locais que não tinham condições de receber estudantes. "A gente não tinha, inclusive, nem água para beber. Tinha até muitos ratos dentro da faculdade", reclama uma estudante."Todo semestre a gente está em um campus. Já veio do Queimadinho, já ficou na São Salvador, já teve na Mouraria. Hoje está aqui. Cada dia que a gente vai questionar a diretora da faculdade, ela diz para a gente só melhoras, e até agora a gente só vê piora", critica Caroline Ferreira, outra aluna da faculdade. Por telefone, a TV Bahia procurou a Faculdade São Tomás de Aquino, mas nenhum dos telefonemas foi atendido. Segundo as estudantes, as aulas que devem acontecer neste semestre serão realizadas nos fundos de uma clínica localizada no bairro dos Barris . Uma delas afirma que chegou a filmar o local, que ainda estaria sem ar-condicionado e cadeiras. As alunas ainda criticam o aumento aumento abusivo da mensalidade, que chegaria a 150%. Elas afirmam que irão recorrer ao Ministério Público. (G1)

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Brasil deve enfrentar três anos de aumento na taxa de desemprego

21/01/2015 09:27
O Brasil sofrerá um aumento do desemprego durante três anos e a alta se estabilizará em um novo patamar mais elevado apenas em 2017. A nova tendência reverte um período de melhoria no mercado do trabalho e cria dificuldades para avanços sociais e no combate à pobreza. A previsão é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que, em seu informe anual sobre o mercado de trabalho, divulgado ontem, alerta que a desaceleração da economia brasileira terá um custo social e que a expansão do crédito como forma de crescimento da economia não era algo “sustentável”. A alta do desemprego no Brasil segue uma tendência de aumento da taxa nos países emergentes que, até 2014, pareciam isentos da crise mundial. Pelos dados da OIT, o desemprego no Brasil passou de 6,5% em 2013 para 6,8% em 2014. Neste ano, a taxa deve dar um novo salto e chegará a 7,1%. Nem a Olimpíada ou a Copa do Mundo teriam conseguido reverter a tendência. Em 2016 e 2017, a taxa subirá para 7,3%. O índice não atingirá a marca de 8% registrado em 2007. Mas, ainda assim, ficará acima da média mundial e, em 2016, o desemprego no Brasil será superior à média dos países desenvolvidos. EUA e Europa estiveram no centro da crise mundial, que afetou de forma importante o mercado de trabalho nas economias maduras. Guy Rider, diretor-gerente da OIT, não deixa dúvidas sobre a situação do Brasil. “Os dados são decepcionantes”, declarou. “O crescimento é praticamente zero”. A OIT criticou o crescimento “com base na expansão do crédito”, verificado nos últimos anos.

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Queda no emprego na indústria é reflexo da produção enfraquecida, diz IBGE

15/01/2015 23:21
A queda do nível de emprego na indústria registrada em novembro de 2014 é um reflexo do enfraquecimento da produção industrial, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em novembro do ano passado, o número de trabalhadores assalariados diminuiu 0,4% em relação a outubro, na oitava queda seguida nesse tipo de comparação. Em relação ao mesmo período de 2013, o recuo foi de 4,7%. Os dados foram divulgados mais cedo pelo IBGE. André Macedo, gerente da pesquisa, afirma que "há um cenário de menor dinamismo [na produção] e é mais que natural que esse cenário se reflita no mercado de trabalho". Segundo dados do IBGE divulgados no último dia 8, a produção industrial no Brasil também caiu em novembro, registrando baixa de 0,7% na comparação com outubro e 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de 2014, até novembro, o nível de emprego na indústria caiu 3,1%, e 3% na soma dos 12 meses anteriores. "A queda não é só deste mês de novembro, ela vem desde meados de 2013, quando começou de forma mais lenta, aumentando a intensidade em 2014", disse Macedo. A trajetória negativa também se repete no número de horas pagas e na folha de pagamento da indústria.

Bancos baixam valor mínimo da transferência via TED para R$ 500

16/01/2015 16:15
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou nesta sexta-feira (16) que o valor mínimo para a realização de uma Transferência Eletrônica Disponível (TED) caiu de R$ 750 para R$ 500. Segundo a Febraban, a medida irá "facilitar ainda mais a vida de quem precisa transferir dinheiro, no mesmo dia, entre bancos diferentes". Em outras formas de movimentação financeira, como o DOC (Documento de Crédito) ou cheque é preciso aguardar pelo menos um dia para a conclusão da operação. Segundo a Febraban, os bancos discutem a possibilidade de mais uma redução no limite da TED ainda este ano. A última redução do valor da TED tinha ocorrido em julho de 2014, quando o valor passou de R$ 1 mil para R$750. O limite para TED vem caindo de ano para ano. Em 2003 estava em R$ 5 mil. Em 2010, caiu para R$ 3 mil. E, em 2012, para R$ 2 mil. A preferência dos clientes por transferências eletrônicas cresce a cada ano. Em 2009, elas representavam 28% do volume de transações. Já em 2013, o número subiu para 46%, segundo a Febraban. As tarifas cobradas para a realização de TED variam de banco para banco. Para saber os preços praticados, os consumidores podem consultar o Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços Financeiros (STAR) pelo site www.febraban-star.org.br.

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Veja dicas para economizar energia elétrica em casa

15/01/2015 11:03
Diversos bairros de São Paulo têm sofrido com a falta de energia elétrica neste início de ano em função das fortes chuvas que têm atingido a capital paulista. Ventos de até 85 km/h foram registrados, o que ocasionou a queda de árvores sobre as fiações e dificultou o funcionamento da rede elétrica. Além disso, São Paulo, assim como outros Estados do País, tem lidado com o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, o que obriga as distribuidoras de energia a recorrerem às termoelétricas, que produzem energia mais cara, para manterem o abastecimento. Recentemente, o governo também autorizou as distribuidoras a usarem o sistema de bandeiras tarifárias, que consiste em indicar ao consumidor se a tarifa cobrada no período vai ser mais cara. Veja algumas dicas para economizar energia, segundo a Eletrobras e o Inmetro:
1 – Lâmpada fluorescente
As lâmpadas fluorescentes, principalmente as compactadas, apesar de mais caras do que as incandescentes, são as mais indicadas para utilizar em casa. Esse tipo de lâmpada dura oito vezes mais do que as incandescentes e consome menos energia. O consumidor deve ficar atento para descartá-la, porque o vapor de mercúrio em sei interior é nocivo à saúde.

2 – Stand-By
Evite deixar os aparelhos eletrônicos em stand-by (modo de espera). Tire da tomada aparelhos como DVD, videogame e computador quando não os estiver utilizando.3 – Benjamin

Evite o uso de benjamins. O acúmulo de aparelhos numa mesma tomada pode causar aquecimento e aumentar as perdas elétricas.
4 – Chuveiro elétrico
O chuveiro é um dos aparelhos que mais consome energia. Evite utilizá-lo no horário de pico, das 18h às 21h, quando o uso da carga de energia é maior.

5 – Geladeira
Ao lado do chuveiro, a geladeira é o eletrodoméstico que mais consome energia. Entre as dicas de uso, certifique-se de não utilizar a parte traseira para secar panos ou roupas e descongele-a regularmente, para evitar camadas de gelo, que aumentam o consumo de energia. Também não deixe a geladeira próxima ao fogão, porque um aparelho atrapalho o funcionamento do outro.

6 – Iluminação interna
Na hora de pintar as paredes, cores claras devem ajudar a ter economia de energia, porque refletem melhor a luz, o que diminui a necessidade do uso de lâmpadas.
7 – Procel
Opte por eletrodomésticos e eletrônicos com o selo Procel. Segundo o Inmetro, aparelhos indicados com o selo apresentam melhor desempenho quanto ao consumo de energia. (Terra)

Sai a tabela do seguro-desemprego

15/01/2015 18:46
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou a tabela do seguro-desemprego que vigora a partir de 11 de janeiro, tendo como base o novo salário mínimo no valor de R$ 788,00. O reajuste segue as recomendações da Resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) Nº 707, de 10 de janeiro de 2013. De acordo com a Resolução, a partir de 2013 os reajustes das faixas salariais acima do salário mínimo observarão a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado e divulgado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulada nos doze meses anteriores ao mês de reajuste. O valor máximo da parcela do benefício alcança, em 2015, R$ 1.385,91. O valor do benefício não poderá ser inferior ao valor do Salário Mínimo atual. (Agência Brasil)

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Caixa estuda subir juros do financiamento da casa própria

15/01/2015 13:07
A Caixa Econômica Federal informou nesta quinta-feira (15) que estuda reajustar as taxas de juros do financiamento imobiliário. A tabela de juros do banco não foi alterada durante todo o ano de 2014. No entanto, o banco afirmou que não cogita mexer nos juros dos empréstimos para a habitação popular, como a Minha Casa, Minha Vida, nem nos financiamentos feitos com cartas de crédito do FGTS. Os juros da Caixa costumam ser os menores no mercado e servem como referência para os demais bancos. Os juros cobrados pela Caixa usando o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) variam de 7,95% a 9,2% ao ano mais TR, dependendo da renda, do valor do imóvel e do relacionamento com o cliente. Essa modalidade de financiamento é feita para imóveis no valor de até R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal e de até R$ 650 mil nos demais estados. Já a taxa de juros anual cobrada atualmente pelo banco com uso da carta de crédito do FGTS varia de 5% a 7,93% mais TR, dependendo da renda, do valor do imóvel e do relacionamento com cliente. Os juros cobrados em financiamentos pelo Minha Casa Minha Vida são os menores, e variam de 5% a 6,86%.
De acordo com o vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, José Urbano Duarte, o crédito imobiliário no banco fechou 2014 com R$ 140 bilhões em empréstimos, 10% a mais que o financiado em 2013. Para o mercado como um todo, a previsão dele é que o crédito imobiliário feche o ano com R$ 200 bilhões de financiamentos. Levando em conta essa previsão, o banco deteria 70% do crédito imobiliário do país. Para 2015, Duarte estima crescimento de 10%. Ele citou, como fontes de recursos, o FGTS, que irá destinar R$ 42 bilhões para o crédito imobiliário, e a poupança. Em 2014, o investimento do FGTS foi de R$ 37 bilhões. Segundo ele, até 2009, a Caixa oferecia R$ 5 bilhões de crédito imobiliário em um ano. Atualmente são R$ 5 bilhões em 15 dias. José Urbano Duarte destacou que há demanda para o crédito imobiliário. Como prova, afirmou que cerca de 7 milhões de projeções de operações de crédito habitacional têm sido realizadas a cada mês pelo simulador de financiamento imobiliário do site da Caixa.

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Professora brasileira é nomeada vice-diretora-gerente e chefe administrativa do FMI

14/01/2015 19:45
A professora universitária brasileira Carla Grosso foi nomeada, nesta quarta-feira (14), vice-diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com a Rádio das Nações Unidas, a brasileira foi caracterizada como uma "líder exemplar e dona de uma mente estratégica" pela chefe do órgão, Christine Lagarde. Carla, que também tem cidadania italiana, foi secretária do gabinete da Presidência da República durante os mandatos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, em meados da década de 1990, além de consultora no Banco Mundial. Ela deve assumir o cargo no dia 2 de fevereiro e ainda será encarregada pela pasta administrativa do FMI.

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Emprego na construção civil cai em 2014

14/01/2015 12:12
A contratação de mão de obra na construção civil caiu 0,14% ao longo de 2014 com corte de 14,8 mil postos de trabalho no período de janeiro a novembro, segundo pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), feita em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mesmo período em 2013, foram gerados 141 mil vagas. Em novembro, na comparação com outubro, houve retração de 1,57% com saldo de 54,9 mil demissões. Em relação a novembro de 2013, o índice ficou negativo em 2,94% e com base de empregados totalizando 3,434 milhões (103,8 mil a menos). O desempenho não surpreendeu o setor, conforme nota da entidade: "O setor já esperava a queda do emprego em novembro, mês em que tradicionalmente o número de demissões é maior que o de contratações na construção civil, em função do término de obras, o que deve ter voltado a acontecer em dezembro", disse o vice-presidente de Economia do sindicato, Eduardo Zaidan.As ofertas em novembro diminuíram em todas as regiões. No Sudeste, foram 23.853 postos de trabalhos a menos, com recuo de 1,39%. A taxa mais expressiva foi registrada no Norte com queda de 3,53% e a eliminação de 8.212 postos de trabalho. No Nordeste, embora a variação tenha sido um pouco mais branda (-1,16%), o número de vagas suprimidas alcançou 8.638. Já no Sul do país, o recuo foi 0,66% com saldo de 3.337 demissões. No Centro-Oeste, queda de 1,57% e corte de 54.964 empregos. Em São Paulo, o emprego caiu 1,05% sobre outubro com corte de 9 mil postos. No acumulado do ano até novembro, a taxa ficou negativa em 0,42%, que correspondente a perda de 3,9 mil vagas. Na comparação com novembro de 2013, o emprego diminuiu 2,73%, com base de trabalhadores passando de 871,9 mil para 857,2 mil. Das dez regiões pesquisadas foi constatada alta apenas em Santo André (0,47%) com a geração de 206 vagas. Na capital, a taxa indicou recuo de 1,08% (4.372 vagas a menos); em Campinas (-1,38% e 1.241 cortes); Ribeirão Preto (-1,07% e 589 demissões); Santos (-0,34% e 106 demissões); Sorocaba (-1% e 895 demissões); São José dos Campos (-0,42 e 311 demissões); Bauru (-1,59 e 378 demissões); São José do Rio Preto (-2,03 e 643 demissões) e em Presidente Prudente (-5,56 e 683 demissões). (Agência Brasil)

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Tarifas de embarque de aeroportos terão reajuste de 14%

14/01/2015 18:05
A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) fixou em 14,21% o aumento das tarifas de embarque, pouso e permanência de voos domésticos e internacionais nos aeroportos administrados pela Infraero. As tarifas de conexão sobe 7,62%, e para a de armazenagem e movimentação de carga o reajuste é de 19,28%. Em 30 dias as novas tarifas entram em vigor.  A Infraero é responsável por 50% do transporte aéreo no país, administra 60 aeroportos, entre eles Santos Dumont, no Rio; Congonhas, em São Paulo, e os de Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Curitiba e Porto Alegre. 

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Novas regras deixam 63% dos trabalhadores demitidos sem seguro-desemprego

13/01/2015 16:43
A nova regra do seguro-desemprego anunciada em 29 de dezembro de 2014, que altera o prazo de carência de seis para dezoito meses para os trabalhadores que requisitarem o benefício pela primeira vez, pode fazer com que mais da metade dos funcionários demitidos sem justa causa não receba o auxílio. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) analisados pelo professor da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos mostram que 63,4% dos 10,8 milhões de trabalhadores demitidos entre janeiro e novembro do ano passado tinham menos de um ano e meio de serviço. A mudança ainda precisa passar pelo Congresso Nacional, que só volta do recesso dia 2 de fevereiro. O porcentual (63,4%) reflete, segundo o professor, a elevada rotatividade no mercado de trabalho brasileiro. “O tempo médio de permanência no trabalho no Brasil é de três anos”. Apesar de a mudança na legislação do benefício ter o objetivo de evitar fraudes, Ramos acredita que ela não será capaz de resolver o problema de alocação de mão de obra no país. De acordo com ele, a rotatividade é resultado da baixa qualidade de boa parte das vagas geradas pela economia brasileira. “Essa troca de emprego geralmente se dá entre quem não tem muita opção de escolha”. As informações foram publicadas nesta terça-feira pelo jornal Valor Econômico.O professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP) diz que a mudança afetará principalmente os trabalhadores mais jovens, que mudam de emprego com maior frequência até se estabelecerem no mercado de trabalho. Dados do Caged apontam que 78% dos trabalhadores demitidos sem justa causa com até 17 anos entre janeiro e novembro tinham até 11,9 meses de serviço. Para profissionais entre 18 e 24 anos, o porcentual é de 58,1%. Enquanto que para profissionais entre 25 e 29 anos, o porcentual é de 27,1%. O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Rodrigo Leandro de Moura também afirma que a nova regra do seguro-desemprego pode incentivar principalmente os mais novos a permanecerem mais tempo no emprego. “As empresas gastam muito para treinar novos funcionários. Uma mudança como essa poderia ajudar a aumentar a produtividade da economia”. Ele acrescenta que anteriormente o seguro-desemprego dava um “incentivo perverso” para que os trabalhadores mudassem de emprego com maior frequência. "Essa troca deve ser pelo menos protelada."

Governo descarta reajustar a tabela do Imposto de Renda

13/01/2015 16:01
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta terça-feira que o governo não estuda, no momento, reajustar a tabela do Imposto de Renda. A tabela do Imposto de Renda é constituída de alíquotas que são aplicadas ao contribuinte de acordo com a renda de cada um, durante a apresentação da Declaração de Renda anual. Os contribuintes de menor renda não são alcançados pela tributação. Estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) indica que a defasagem da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física acumulada desde 1996 chega a 64,28%. Segundo o estudo, em razão dos reajustes salariais, que acompanham a inflação, e também da defasagem da tabela, contribuintes passaram a ser mais tributados pelo fato de terem melhorado seus ganhos nas datas-base. Levy evitou também dizer se haverá uma nova alíquota do imposto de renda para os contribuintes que ganham mais. “A alíquota máxima a gente não está vendo”, destacou. O ministro ressaltou que, se for para “ficar pensando nessa questão”, seria preciso avaliar, por exemplo, a situação das pessoas que têm renda por meio de pequenas empresas e terminam não pagando impostos ou pagando alíquotas reduzidas. O novo secretário da Receita, Jorge Rachid, disse que seu papel será o de contribuir com o ajuste fiscal e aumentar a arrecadação. Evitou falar em aumento de impostos. Ele também disse que procurará adotar práticas aduaneiras que permitam destravar o fluxo do comércio exterior. O Secretário do Tesouro Nacional, Tarcísio Godoy, afirmou que o governo se empenhará em alcançar três metas: equilíbrio fiscal, ampliação da transparência e continuação da administração da dívida com responsabilidade. (Terra)

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Receita disponibiliza formulário para compensar os débitos de contribuição

10/01/2015 15:12
A Receita Federal disponibilizou formulário eletrônico para a compensação de débitos de Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) devidos pelas empresas. De acordo com a Receita, os créditos previdenciários passíveis de restituição ou reembolso para as empresas são: contribuição previdenciária indevida ou maior que a devida; restituição de valores referentes à retenção de contribuições previdenciárias na cessão de mão de obra e na empreitada, o reembolso de salário-família e salário-maternidade e o pagamento indevido ou maior de CPRB. O formulário permite ao contribuinte compensar débitos de Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, utilizando créditos de contribuições previdenciárias passíveis de restituição ou reembolso.Para compensar débitos de CPRB é necessária a prévia transmissão de Pedido de Restituição ou de Reembolso por meio do programa PER/DCOMP. É permitido compensar um débito de CPRB por formulário eletrônico, que está disponível nosite da Receita na Internet no seguinte caminho: Empresa / Restituição e Compensação/ Compensação de Débitos de CPRB. Diferentemente das demais contribuições previdenciárias, que são recolhidas por meio de Guia da Previdência Social (GPS), a CPRB é recolhida por meio de DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) e declarada na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF). (Agência Brasil)

Liquidações tradicionais do mês de janeiro lotam lojas em todo o Brasil

10/01/2015 10:53
O dia de ontem foi marcado por promoções no comércio do país. Em capitais como São Paulo, teve gente que dormiu na porta das lojas de eletrodomésticos. Em Salvador não foi diferente, o movimento foi intenso, sobretudo pela manhã. Lojas como Magazine Luiza, Casas Bahia, Insinuante, entre outras, anunciaram descontos que vão até 85%. O momento para as liquidações parece ser bom, já que, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Programa de Administração do Varejo (PROVAR), o percentual de consumidores que pretendem comprar bens duráveis, como eletroeletrônicos, informática, cama, mesa e banho, aumentou de 40,4% para 49,6% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o último trimestre de 2014. Segundo o levantamento, que constatou que expectativa de gasto neste primeiro trimestre aumentou para R$ 2.507, enquanto no último tri de 2014 era de R$ 1.968, a alta na intenção das compras acontece por causa das promoções de início de ano. O fisioterapeuta Tiago Barros, acordou cedo para aproveitar os descontos da Liquidação Fantástica, promovida pela Magazine Luiza. “Cheguei antes da loja abrir. Já tinha pesquisado os preços pela internet e quando soube das promoções achei muito vantajosas”, contou.Ele adquiriu um fogão, duas panelas de pressão e um liquidificador com R$ 700. “Comprei tudo por um preço entre 40% e 50% menor”, complementou. Na mesma loja, no shopping Piedade, o taxista Carlos Passos levou uma máquina de lavar, um fogão e um aspirador. “A máquina, de 11 kg, estava por R$ 1890 e eu levei por R$ 999. Antes o fogão custava R$ 500 e comprei por R$ 260. Já o aspirador de pó adquiri por R$ 100. Antes custava R$ 149”, disse. Ele acredita que fez um bom negócio, já que conseguiu ainda garantia de dois anos. “Pesquisei um dia antes e vi minha máquina por quase R$ 2 mil. Ter chegado às 6h na loja valeu a pena. Teve gente que chegou às 3h de ontem”. Lojas de vestuário como Marisa, Riachuelo e C&A também estão com descontos até 85%. Marcas como Fórum, TNG e Opção também estão em promoção. (G1)

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Tabela do Imposto de Renda acumula defasagem de 64,3%

10/01/2015 09:19
A tabela do Imposto de Renda (IR) aprofundou ainda mais a defasagem em relação à inflação. O reajuste anual de 4,5% das faixas de cobrança não foi suficiente para compensar o avanço do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou 2014 em 6,41%. Trata-se do quinto ano consecutivo de correção abaixo da inflação. Com esse novo aumento na discrepância, o imposto passou a acumular uma defasagem de 64,28% desde 1996, ano em que a tabela foi convertida de unidades fiscais para o real. Os cálculos foram feitos pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) a pedido do jornal “O Estado de S. Paulo”. “Esse descompasso vai trazendo pessoas com salários cada vez menores para dentro da base de contribuição”, observa o vice-presidente do Sindifisco Nacional, Mario Pinho.De acordo com a consultoria EY (antiga Ernst & Young), a isenção do tributo beneficiava quem recebia até oito salários mínimos em 1996 - relação que despencou para 2,47 em 2014. Esse movimento também se deve, em parte, aos aumentos acima da inflação aplicados ao salário mínimo nos últimos anos. Em 2014, houve um reajuste de 6,78% no piso nacional das remunerações, contra uma correção de 4,5% do IR. Já em 2015 houve uma alta de 8,8% nos salários, ante uma correção ainda incerta das faixas do tributo. Isso porque o ajuste da tabela segue indefinido neste ano e pode ficar novamente abaixo do IPCA. Em dezembro, o Senado aprovou um reajuste de 6,5%, o teto da meta de inflação, mas o Palácio do Planalto defende uma correção menor, de 4,5% ou o centro da meta. Uma Medida Provisória com essa redação chegou a ser editada pela presidente Dilma Rousseff em 2014, mas um embate entre base e oposição fez com que ela perdesse a validade. Agora, a única forma de barrar essa correção, considerada muito alta pelo Planalto, é pelo veto de Dilma, que pode ser anunciado nos próximos dias. (Estadão)

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BC surpreende com decisão de elevar Selic para 11,25%

por Célia Froufe | Estadão Conteúdo
BC surpreende com decisão de elevar Selic para 11,25%
Foto: Reprodução/ Arquivo
Numa decisão totalmente inesperada, o Banco Central (BC) decidiu elevar a taxa básica de juros, para 11,25% ao ano, na primeira ação depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff. Desde abril, a Selic estava em 11,00% ao ano. No comunicado que se seguiu à decisão, a diretoria da instituição avaliou que seria oportuno ajustar as condições monetárias para garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016. Com a surpresa, os economistas já vão amanhã cedo refazer os cálculos para as projeções de vários indicadores e também definir as apostas para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para o início de dezembro. Até porque havia unanimidade entre os analistas do mercado financeiro de que a taxa seria mantida hoje em 11,00% ao ano. Um fator que será fundamental para o BC nas próximas decisões de política monetária é o comportamento do dólar. Principalmente depois que o Federal Reserve (Fed, o BC dos Estados Unidos) anunciou na tarde de hoje que não irá mais continuar com seu programa de compra de ativos. Embora amplamente esperado, o encerramento pressiona as moedas de países emergentes, como o real. Além disso, a divulgação é vista como um prenúncio de que a alta dos juros por lá está mais próxima. O anúncio se deu antes do início da segunda parte da reunião do Copom e se encaixa no teor do alerta feito pela diretoria do BC no Relatório Trimestral de Inflação de setembro sobre a aversão ao risco que se instalou no mercado internacional. Do lado doméstico, a elevação da taxa nesta quarta-feira se deu em meio a indefinições sobre a permanência dos membros do Copom em seus cargos. Apesar de haver um consenso no mercado sobre a permanência de Alexandre Tombini à frente do BC, aguarda-se a oficialização dessa expectativa pela presidente Dilma. Se a estabilidade da Selic já era bola cantada, os diretores tiveram que lidar com um fator exógeno na reunião, que são os rumores sobre os possíveis desligamentos de seus cargos. Muitos estão "incomodados" com essa situação de indefinição. Há um consenso, no entanto, de que nenhum deles baterá o martelo sobre o rumo de suas carreiras antes da definição na alta cúpula da instituição. Antes disso, é aguardado o novo nome do Ministério da Fazenda, que hoje tem como titular Guido Mantega. Vale lembrar que o BC é subordinado à Pasta e que em casos como o de um possível descumprimento da meta de inflação, por exemplo - que pode ocorrer este ano -, o presidente da instituição tem que dar satisfação ao ministro da Fazenda. Apesar do marasmo da economia, pesou na decisão sobre os juros, segundo as primeiras análises de economistas, a tendência altista dos preços. A inflação oficial do País escapou do teto da meta de 6,5% - em 12 meses até setembro, o IPCA estava 6,75%. Há ainda uma expectativa de redução da taxa até o final do ano, mas convergência para o centro da meta de 4,5% mesmo, como até o BC admite, só em 2016. O BC já deve ter incorporado em sua decisão de hoje a informação também de que a política fiscal não tem contribuído para a administração da política monetária ao longo deste ano, com reflexos em 2015.

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Prévia da inflação acelera para 0,48% em outubro

Em setembro, IPCA-15 tinha subido 0,39%. Porém, no acumulado de 12 meses o índice continua em 6,62%

No acumulado do ano, o IPCA-15 já marca variação positiva de 5,23%
No acumulado do ano, o IPCA-15 já marca variação positiva de 5,23% (Claudio Gatti/VEJA)

O que é?

O IPCA é considerado o índice oficial de inflação. A diferença em relação ao IPCA-15, considerado prévia da inflação, está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu para 0,48% em outubro depois de registrar alta de 0,39% em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Em outubro de 2013, a taxa havia sido de 0,27%. 
No acumulado do ano, o IPCA-15 já marca variação positiva de 5,23%, também acima do aumento de preços visto no mesmo intervalo do ano passado, de 4,43%. 
O IBGE também informou nesta sexta que a prévia da inflação de 12 meses até outubro já ultrapassa o teto da meta (6,5%) oficial, ao registrar 6,62%. Nos 12 meses até setembro, a inflação também estava em 6,62%. 

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Mantega diz ser 'inadequado' falar de estagnação, recessão e crise na economia brasileira

Mantega diz ser 'inadequado' falar de estagnação, recessão e crise na economia brasileira
 Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na noite desta segunda-feira (25) que é inadequado dizer que a economia brasileira passa por uma crise ou que está estagnada. “Que crise é essa com quase pleno emprego, com valorização da Bolsa [de Valores] há mais de seis meses e com estabilização cambial, entre outros atributos?”, disse, em debate com empresários promovidos pelo jornal Valor Econômico, em São Paulo. De acordo com Mantega, já há indícios que a economia voltará a crescer na segunda metade do ano. “Após a desaceleração do segundo trimestre, já está sendo detectada neste segundo semestre a recuperação do nível de atividade. Nestas circunstâncias, podemos falar em crescimento moderado”, analisou, para acrescentar. “É inadequado falar em estagnação, em recessão e, muito menos, em crise da economia brasileira”. Em resposta as críticas feitas à política econômica da gestão de Dilma Rousseff, o ministro argumentou com menções à crise recente que teve efeitos em todo mundo. “Não se pode negligenciar o fato de que vivenciando uma crise internacional tão grave quanto a de 1929 e o Brasil tenha se saído tão bem em comparação com as crises do passado”, apontou.

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Desaceleração do consumo não atinge o Nordeste

por Idiana Tomazelli
Desaceleração do consumo não atinge o Nordeste
 Foto: Divulgação/Shopping Recife

A desaceleração no consumo, já verificada em 2013 e no início deste ano, parece não estar no horizonte das famílias do Nordeste. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 7,4% na média do Brasil quando se compara junho deste ano com igual mês de 2013. Nesta mesma base, a ICF cresceu 4,3% no Nordeste, para 135 pontos, o nível mais alto entre as regiões e o único resultado ainda crescente."O Nordeste tende a se destacar no que se refere a consumo, e isso reage muito ao que está acontecendo no mercado de trabalho. É a região onde o emprego tem os melhores resultados", explica o economista Fabio Bentes, da CNC. Além de ter apresentado o maior resultado em termos de geração de vagas no primeiro trimestre de 2014, a formalização na região também é forte e tem colaborado para a intenção de consumo se manter em níveis elevados, avaliou Bentes. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram alta de 2,2% no emprego formal no Brasil em 12 meses até abril. No Nordeste, o avanço é de 3,3%, com destaque para o comércio e os serviços. O comportamento dos preços é outro ponto que favorece o consumo. A inflação do varejo brasileiro calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no âmbito da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) - o chamado deflator da pesquisa - ficou em 6,4% nos 12 meses até abril. No Nordeste, esse aumento foi menor, de 5%, calcula Bentes. "Isso tira um pouco do impacto da inflação na renda", diz o economista da CNC. No Norte, o porcentual também foi menor, de 4,4%. Vendas. Nordeste, Norte e Centro-Oeste têm os melhores resultados de vendas no varejo no País, e devem seguir essa tendência, puxando o crescimento regional. Segundo a PMC, o volume de vendas do varejo restrito (sem contar veículos e material de construção) cresceu 4,9% em 12 meses até abril no País. Mas grande parte dos Estados nessas três regiões mostra aumento maior, como Rondônia (9%), Maranhão (9,6%), Mato Grosso do Sul (8,4%) e Pernambuco (6,9%). Os programas de distribuição de renda também têm um papel fundamental no Nordeste, lembra o economista Alexandre Rands, da consultoria Datamétrica. Segundo ele, os efeitos recaem não só sobre os rendimentos das famílias, mas também sobre a atividade. 

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Quarta, 25 de Junho de 2014 - 21:40 

Copa do Mundo eleva produção de cerveja em 12%; preço ficou 25% mais caro em Salvador

por Daniela Amorim
Copa do Mundo eleva produção de cerveja em 12%; preço ficou 25% mais caro em Salvador
 Foto: Reprodução

A indústria cervejeira brasileira produziu 3,2 bilhões de litros da bebida apenas no segundo trimestre deste ano para aplacar a sede de torcedores durante a Copa do Mundo. O volume é 12% maior que o produzido no mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), obtidos com exclusividade pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. "É como se tivéssemos substituído um mês de inverno por um mês de alto verão. É como tirar o mês de junho e ter dois meses de fevereiro no ano", explicou Paulo Petroni, diretor executivo da CervBrasil, que reúne as quatro maiores fabricantes da bebida no País, responsáveis por cerca de 96% do mercado: Ambev, Brasil Kirin, Grupo Petrópolis e Heineken Brasil. Um estudo do Ibope Repucom divulgado nesta quarta-feira (25) confirma que a cerveja é a bebida da Copa do Mundo. A pesquisa conduzida com superfãs de futebol no Brasil - aqueles que efetivamente vão a jogos e estão emocionalmente engajados com o esporte - mostra que 64% consomem cerveja habitualmente. "Existe uma correlação muito forte entre a paixão pelo futebol e a paixão pela cerveja. A pesquisa mostra que a cerveja é a bebida do superfã de futebol e é a bebida da Copa do Mundo", disse o diretor-executivo do Ibope Repucom, José Colagrossi. O aquecimento na demanda fez os preços ficarem mais salgados para os torcedores, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A prévia da inflação oficial de junho, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), mostra que a cerveja comprada nos supermercados está 10,29% mais cara para o consumidor no mês do mundial do que há um ano. Em cidades-sede, como Salvador, o aumento em 12 meses chega a 25,09%. No Recife, os torcedores estão pagando 19,85% a mais, e, no Rio, 16,88%. Se consumida em bares e restaurantes, está custando 13,18% mais. Passado o evento esportivo, a expectativa é que demanda e fabricação de cerveja no país sejam reduzidas. No entanto, a Copa já garantiu uma boa perspectiva para o fechamento do ano. A CervBrasil estima que a indústria cervejeira brasileira terá expansão de 5,2% em 2014, caso o ritmo de produção no segundo semestre se mantenha no patamar do mesmo período de 2013.  

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